
A poesia é para gente que gosta de errar pelos vales e campos, pelas ruas sujas, pelos becos sem saida, gente que chora a vida que se escoa lenta, longa e em vao, que ama as tristes noites e suas negras asas. A poesia é a traduçao das estrelas, da brisa na palmeira, do murmúrio das florestas, dos raios de sol entrando pelas frestas da janela, me acordando e acariciando, como se somente aquele carinho fosse suficiente para fazer-me esquecer todo o resto. [Ana Miranda e Fernanda Mel]